
No Brasil, a quase totalidade dos cirurgiões envolvidos no tratamento do pseudomixoma são cirurgiões oncológicos de formação. Contudo, a formação de cirurgia oncológica, por si só, não é suficiente em termos de preparo do profissional. O treinamento para se realizar citorredução com HIPEC é longo, idealmente de um ou dois anos, e é normalmente realizado fora do Brasil.
– Aonde fizeram o treinamento para realizar a HIPEC?
– Quantos procedimentos com HIPEC realizaram até hoje? Quantos destes eram para pseudomixoma?
– Quantos procedimentos de HIPEC, especialmente para pseudomixoma, a equipe realiza por ano?
A chamada “curva de aprendizagem” para se tratar pseudomixoma é longa. Segundo o maior estudo relacionado ao assunto publicado até hoje (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32833761/) é recomendado que o cirurgião principal tenha realizado pelo menos 100 procedimentos, e que trate pelo menos 30 pacientes por ano com esta técnica.
Os estudos mostram que os pacientes tratados em centros com cirurgiões com menos experiência que isto, e que realizem a cirurgia com uma frequência menor, podem esperar resultados inferiores, com mais risco de mortalidade, complicações da cirurgia, e redução na chance de cura da doença.
