PERGUNTAS FREQUENTES DOS PACIENTES SOBRE
PSEUDOMIXOMA PERITONEAL

Não, é uma doença muito rara. A cada ano, cerca de 1-2 pessoas a cada um milhão serão diagnosticadas.

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Sim. A maioria dos pacientes com pseudomixoma são curados com a cirurgia de Citorredução Máxima com HIPEC, se tratados adequadamente.

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Sim. O HIPEC para pseudomixoma está entre os maiores procedimentos na medicina. As cirurgias frequentemente ultrapassam as 12 horas de duração.
Sim. O paciente precisa receber um preparo especial de fisioterapia e de nutrição para poder tolerar com segurança o procedimento.
Apesar de ser um procedimento muito extenso, o risco cirúrgico – quando o tratamento é realizado em centros de referência – é compatível com outras cirurgias abdominais mais rotineiras. Alguns pacientes acham que o risco de morte em uma cirurgia desta é superior a 50%. Outros até imaginam cifras próximas a 90%.

Na verdade, o risco de morte neste procedimento já está abaixo dos 5%.
Não todos, mas a maioria dos pacientes podem sim ser operada. Alguns pacientes procuram atendimento médico tão tardiamente que o pseudomixoma comprometeu todos os órgãos, principalmente todo o intestino fino, e não pode ser mais operado de forma curativa, apenas paliativa.

A situação mais comum na qual a cirurgia é contraindicada é quando o tumor em si é operável, mas o paciente é muito idoso ou possui problemas graves de saúde, e o risco cirúrgico se torna inaceitável.
Em pacientes que não podem ser operados, é oferecida a quimioterapia endovenosa paliativa. Os resultados infelizmente são muito ruins, sendo que a maioria dos pacientes não apresenta nenhuma resposta. Nestes casos, a doença é universalmente fatal.
É realizada por corte (cirurgia aberta, chamada laparotomia). Isto é necessário para conseguir abordar adequadamente todas as regiões do abdômen. Existem algumas exceções, muito raras, em que o paciente tem pouquíssima doença, e a cirurgia se torna tão simples que pode ser realizada por videolaparoscopia.
Não. É uma cirurgia que, apesar de extensa, tende a não ter sangramento. Menos de um quarto dos pacientes precisa receber transfusão durante a cirurgia.
A quase totalidade dos pacientes sai da cirurgia acordado, extubado (sem o tubo na traqueia), em bom estado geral, com exames de sangue bons, sem ter recebido transfusão, e com baixa dose de medicamentos (ou nenhum) para manter a pressão estável.
Entre 3 a 5 dias, a depender da velocidade da recuperação.
A maioria dos pacientes permanece internado 2 semanas após a cirurgia. Este tempo é necessário para permitir a recuperação do corpo e o retorno a uma alimentação normal.
Se o paciente passou por uma recuperação rotineira, receberá a alta hospitalar estando completamente independente, caminhando normalmente, sem drenos, mantendo sozinho a sua higiene pessoal.
Existe um período de recuperação a ser respeitado após a alta. A maioria das pessoas está apta a retornar ao trabalho (contanto que não envolva esforço físico importante) cerca de 3 semanas após a alta.
Não. Não há necessidade de se complementar o tratamento com a quimioterapia pós-operatória. Existem raríssimas exceções, que serão explicadas pelo médico na consulta.
Sim. Existe a possibilidade de realizar uma cirurgia com preservação da fertilidade. Existem diferentes técnicas. Claro que em algumas mulheres isto não é possível, mas sempre é estudada a situação, se avaliando caso a caso.
Como todo tumor, só sabemos se a doença está curada após um período de acompanhamento, que nesta doença é longo. O período recomendado de seguimento e de exames de controle é de 10 anos.

OBSERVAÇÃO

As explicações acima estão baseadas nas melhores evidências científicas disponíveis atualmente, e na extensa experiência do Grupo de Oncologia Peritoneal. Detalhes e rotinas técnicas do tratamento podem variar de centro para centro.
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